quinta-feira, 13 de maio de 2010

Valor Acrescentado ao Emprobrecimento!

No pacote de aumentos de impostos que se avizinha é grande a participação dos aumentos das 3 taxas de IVA, que transferirá dos cidadãos para os cofres estatais cerca de 600 milhões ainda este ano.

Contabilísticamente, não há qualquer incremento directo de riqueza porque a transferência de dinheiro ocorre do Estado para o Estado.
Em bom "economicês", o Estado não fica mais rico porque estes PECs não são para voltarmos a crescer mas sim para equilibrar contas públicas mostrando não aumentar tanto a nossa dívida nos próximos anos.

Teóricamente, o equilíbrio das contas públicas terá efeito positivo na credibilidade e por conseguinte, na actividade e investimento privados. Mas este equilibrar não é uma medida para o Futuro, é para corrigir o Passado...

Infelizmente, estes aumentos dificultam a vida às pessoas e empresas, sem certeza de contrapartidas.

Por outro lado, fazer este aumento é como um teste de aferição de matemática - Fácil.
Sobretudo porque este aumento de impostos é ditado apenas pela lógica fiscalista ignorando a lógica económica.


Contraproducente.
A consequente diminuição da procura interna e a carga sobre as empresas já de si em aperto, aumentará o desemprego e falências (menos receitas e mais despesas)

Injusto.
O irracional aumento das taxas reduzidas do IVA ao invés de subir somente a taxa máxima:
- Um 'rico' passará a comer sobremesas mais baratas... Um pobre, deixa de comer a refeição e fica-se pela sopa...
- Madeira e Açores?

Já que o Governo quer ir pela via fácil...
Aumento inteligente de impostos.
E se ao invés de se fazer subir o preço do pão e da água, o governo passasse a taxar a electricidade a 12%, não teriam a contrapartida da melhoria da eficiência energética e estímulo à microgeração de energia? (a EDP não iria gostar certamente).
E se passasse a taxar as obras públicas de construção nova a 12%? Não aumentaria a eficiencia da capacidade construtiva do Estado e em especial, das autarquias? (As construtoras não iriam gostar).
E se aumentasse o imposto sobre bebidas licorosas de alto teor de alcool, não teria a contrapartida de diminuir importações e estimular sector vinícola e cerveja?
E se criasse um imposto sobre o plástico?
...

2 comentários:

  1. Olá!
    E há as pessoas que não fazem nada e recusam-se a pedir desculpas alegando que fizeram e fazem tudo...O nosso PM é mesmo um querido...ironic...

    Deixo um convite: Junte-se a nós no dia 10 de Junho, no Convento dos Frades, em Trancoso, num duplo evento: «Encontro de Bloggers e lançamento do livro "Aldeias Históricas de Portugal - Guia Turístico". Para estar presente, envie um mail para aminhaldeia@sapo.pt a solicitar o formulário de inscrição e o programa das festividades. Faça-o com antecedência, pois as inscrições são até dia 2 de Junho.

    Abraço
    Lena

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  2. Principalmente sobre o bio-degradável

    que é o pior

    e o que se utiliza,

    por exemplo,

    nas garrafas de água!

    Um veneno.

    Saudações lacobrigenses

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