sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Frota russa ruma à Venezuela!

Enquanto que as conquistas à Geórgia despoletam nervosismo internacional, a Rússia consolida constantemente o firme apoio recebido pelos países da América Latina, essencialmente Cuba, Nicarágua e Venezuela...


Hugo Chávez, em tour diplomático, visitou Cuba e esteve na China onde travou acordos comerciais e aquisição de material bélico incluindo vários caças.

Chavés está agora na Rússia para uma visita de seis dias (segunda visita em 2 meses).

Logo no primeiro dia recebe do seu anfitrião Vladimir Putin convites de cooperação na área da energia atómica e a confirmação do empréstimo russo de um bilião de dólares para suportar parte dos contratos de armamento em aquisição à Rússia (mais de 4,4 milhões de dólares em caças, helicópteros, 100 mil espingardas kalashnikovs, etc.).

Hoje (26) Chávez assiste com Dimtri Medvedev em Orenburgo, ao maior exercício militar desde a era soviética, com aviões e blindados a disparar mísseis, em mais uma demonstração do "imortal" poderio bélico russo. Poder que o governo se prepara para reforçar com mais 27% de dotação orçamental para 2009, atingindo os 95 biliões de dólares!.

À Venezuela, após operações realizadas por Bombardeiros estratégicos (aviões supersónicos Tu-160), estão agora a caminho o cruzador nuclear "Pedro, o Grande" o principal navio da Frota do Norte e o navio anti-submarino "Almirante Chabanenko", entre outros, para participar em manobras militares conjuntas a decorrer entre 10 e 14 de Novembro.

Na área do Petróleo, as relações são igualmente agressivas.
Rússia e Venezuela assinam a criação do maior consórcio do planeta entre a petrolífera Petroleos de Venezuela SA e as maiores petrolíferas russas incluíndo a poderosa Gazprom.
O consórcio destina-se a operar na exploração de petrolíferos venezuelanos já a partir de Outubro e inclúi a construção de uma refinaria de 6,5 biliões de dólares.

Prevê-se ser igualmente assinado um acordo para instituir um Banco conjunto entre as duas nações.

Apesar dos avanços diplomáticos desta aliança, Putin afirma que ainda irá prestar mais e mais atenção à América Latina e a estes vectores de política externa.

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