A lei do Petróleo continua a vigorar e a reger a economia Mundial.
Hoje, no dia em que o barril volta a ultrapassar os 72 dólares é feito forte artigo no Jornal "The independent" com novo alerta para a "catástrofe eminente" da escassez do petróleo.
A dramatização é a mesma de sempre, enfocando que a procura aumenta incontrolavelmente e que a oferta diminui...
Isto tem um nome - ESPECULAÇÃO.
A verdadeira ciência comprova que a escassez natural dos hidrocarbonetos no curto prazo é um mito, e que serve o próprio petróleo e suas potências e não o ideal ambientalista.
A escassez é deliberada pela especulação e medidas concertadas e o petróleo só sairá de mercado quando deixar de ser rentável.
Quando um sistema funciona por especulação a lei da oferta e procura não é lei mas sim uma ferramenta manipulada e desiquilibrada.
O sistema da economia petrolífera funciona pela contradição:
Enquanto que as grandes petrolíferas afirmam a sua prosperidade defendendo que há petróleo suficiente para as próximas décadas e com grandes reservas por explorar, a especulação chega até nós através de entidades "isentas".
Deste modo é garantido o superior interesse comercial das petrolíferas: A confiança dos accionistas mantém-se ao mesmo tempo que é justificado o aumento do preço por barril.
Analisemos os contras desta situação.
Os problemas ambientais são "alertados" e as energias alternativas são estimuladas. A indústria dos hidrocarbonetos cresce e a respectiva economia prevalece "saudável".
O problema é que apesar de aparentemente este esquema resultar para todos os intervenientes, é sacrificada a dignidade humana.
Esta continuada manipulação natural vinga sob perda da verdade e de honestas intenções.
E assim meia dúzia de lobos fazem dos cordeiros, os bobos...
Os valores democráticos também são afectados na medida em que os governos são cúmplices enquanto burocratas administrativos que relegam o ideal humano abaixo da mera gestão económica.
E as pessoas, marionetas, continuam sem opinião nem poder...
Não esqueçamos ainda que a factura da balança comercial do negócio dos hidrocarbonetos continua privilegiando os Estados Unidos, Rússia e China, em detrimento sobretudo da Europa e África, zonas exploradas, de líderes viciados ao lobbie para nos apaziguar enquanto fantoches que somos...
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