sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Darwinismo Social... democrata?

Em cada um dos 200 anos após o nascimento de Charles Robert Darwin tem-se comemorado por toda a parte as inspirações que dele surgiram.

Não se trata de celebridade.
Ele não invalidou o criacionismo. Como dizia o grande Agostinho da Silva, porque não considerar a evolução e a selecção natural como sendo sucessivas criações?...

A Origem das Espécies, com mais ou menos inspiração de antecessores como Thomas Malthus, deu o mote à ideia de que tudo na sociedade poderá estar condicionado por uma selecção natural.

Repudiado como doutrina racista e imperialista, o Darwinismo Social é cauteloso no debate filosófico. Afinal o Darwinismo Social assenta na ideia de que a competição entre indivíduos, grupos, nações e ideias determinam a evolução da sociedade humana... Na sua essência esta ideia credita aristocracias genéticas e fere assim o humanismo de toda uma sociedade que aspira todos comos iguais. Um tema melindroso certamente.

Deste pensamento, reconhecendo que os pobres não conseguiriam sobreviver sozinhos, foram criados os primeiros Estados Sociais, como o de Churchil.
Também nele se inspiraram as ditaduras fascistas, os xenofobismos e proteccionismo actuais.

Afinal, o Darwinismo Social é de facto o pensamento dominante. A competetividade é a máxima do sucesso das empresas, dos mercados, das democracias e das pessoas. Os abastados e os pobres evoluem genéricamente em direcções e velocidades diferentes.
Por isto, a manutenção do equilíbrio humano é uma luta constante de todos, e de nada nos vale hipocrisias que nos filtrem a visão do futuro para o qual queremos evoluir.

Em tempos de ameaças e oportunidades da crise, exige-se toda a sobriedade em prol da Sobrevivência das Espécies...

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